sexta-feira, 27 de março de 2009

Quem ainda não twitta?


Twitter é o nome da nova febre das redes socias. Apesar de criado em Março de 2006, pela empresa apenas em 2008 se tornou num sitio obrigatório para os usuários da Internet e da Web 2.0.

Nunca comunicar foi tão fácil. À distância de 140 caracteres, qualquer adepto do Twitter pode partilhar "O que está a fazer". A simplicidade da ferramenta e o forte teor de interactividade enquadram-na na ideologia da Web Social. O twitter é ubíquo (pode ser acedido através do telemóvel, de um computador...), instantâneo, extensível. Após a fácil inscrição no Twitter, o utilizador é convidado a seguir (e a ser seguido por) outros utilizadores.

Não obstante, originalmente chamava-se Twttr e funcionava apenas para um grupo restrito de pessoas em São Francisco, na Califórnia (local de criação), pela empresa Odeo, Inc. Assim sem muita popularidade passou a estar disponivel para o resto do Mundo. Actualmente, segundo estatísticas oficiais, estima-se que, por hora, sejam actualizados 17.500 "tweets" e que, por dia, cheguem aos 90.000.

Oficiais da Assembleia da República, bandas de música, personalidades, meios de comunicação e Instituições marcam já presença no Twitter.

Provando que é, de facto, o utilizador a fazer a web 2.0, o Twitter é hoje adaptável a áreas distintas, nomeadamente da Comunicação. O cepticismo ainda está presente mas a tendência é clara: revolucionar o Jornalismo tradicional. Recorde-se o episódio da aterragem precoce do avião da US Airways no rio Hudson (15 de Janeiro), que foi dado a conhecer ao Mundo através de uma fotografia tirada por um iPhone e, posteriormente, publicada no Twitter. Os meios de comunicação social estão seduzidos pela cobertura "na hora" e pela divulgação instantânea de notícias.

Contrariando os cépticos desta nova ferramenta, João Simão, docente e investigador na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e especialista em Ciências da Comunicação, realça a importância da entrada das notícias no Twitter: "Terá sido o ponto de viragem para utilizações mais maduras e concretas da ferramenta." Aliado a esta inovadora utilização do Twitter, é relançado o debate sobre o papel do cidadão repórter. Avaliar até que ponto o excesso de informação pode tornar-se em desinformação é hoje discutido por especialistas.

A pergunta que se coloca é agora: quem ainda não Twitta?









outras fontes:
JPN - Jornalismo Porto Net (1) (2)

quinta-feira, 19 de março de 2009

Internet e Web 2.0


A Internet tem revolucionado o mundo dos computadores e das comunicações como nenhuma invenção foi capaz de fazer até então. Adoptamos este conceito sem o questionar e usamo-lo diariamente, mais do que uma vez. Mas o que é realmente a Internet?

A origem desta rede remonta à década de 1960. Os primeiros registos de interacções sociais que poderiam ser realizadas através de redes foi uma série de memorandos escritos por J.C.R. Licklider, do MIT - Massachussets Institute of Technology, em agosto de 1962. Ele previa que vários computadores se ligassem à escala global, por meio da qual todos poderiam transferir dados e programas sem barreiras geográficas e de forma rapida. O protótipo original ficou conhecido como ARPANET.

Este cresceu para dar origem à Internet. A Internet foi baseada na ideia de que haveria múltiplas redes independentes de desenho arbitrário, começando com a ARPANET como rede pioneira de trocas de pacotes mas logo incluindo redes de satélites, de rádio, etc. A Internet como conhecemos hoje incorpora uma ideia-chave: rede de arquitetura aberta.
A comercialização deste produto inovador foi precoce, pois alguns dos vendedores não dominavam esta recente tecnologia. Foram, contudo, realizados workshops, sessões de esclarecimento e conferências internacionais, de forma a melhorar a utilização dos sistemas de ligação em rede dos computadores.

Actualmente, o comércio deste produto revolucionário é visto como sendo este uma "commodity" (similar ao petróleo) e é base da transacção de outros produtos. A mundialização da Internet provoca, de certa forma, a confusão de terminologia no meio. É comum usar o vocábulo "Internet" e o termo "World Wide Web" como se do mesmo se tratasse. Na verdade, são conceitos distintos, sendo a WWW um sistema de servidores de Internet que suportam documentos escritos numa linguagem específica - HTML, não fazendo parte dela todos os servidores de Internet.

Simplificando, Internet pode apenas ser vista como sendo uma network global que conecta milhões de computadores em todo o Mundo.


De igual forma inorvador é o conceito 'Web 2.0'. Tem afectado o nosso quotidiano e a forma como vemos a Web. Entre os utilizadores é comum aplicar o termo 'Web Social', com função de sinonimia ao 'Web 2.0'. De facto, esta actualização das funcionalidades da Web tem um cariz mais social, ou seja, o utilizador adopta uma postura mais activa e abandona o papel de simples receptor de informação.

O conceito apresentado é relativamente recente. Deve a sua origem ao trabalho deDale Doughherty e Tim O'Reilly e da sua empresa O'Reilly Media, no ano de 2004.

Muito se especula sobre o significado e intenção reais da Web 2.0. Uns tem-na como sendo indispensável no progresso da Web e outros menosprezam o conceito, acreditando não se tratar mais do que uma mera estratégia de marketing.

Não obstante opiniões contrárias, a verdade é que a Web 2.0 revolucionou a forma como colaboramos e partilhamos dados e informação, assim como melhorou a transferência de dados por rede. Exemplos célebres destes progressos são a Wikipédia, Youtube, Blogues, entre outros. Abandonam-se os sitios pessoais e criam-se blogues, as opiniões e preferências dos usuários passam a ser consideradas.

Um dos aspectos mais importantes da transição para a Web 2.0 é a mudança de mera publicação para participação de facto do utilizador. A Web afirma-se como sendo mais interactiva (qualquer pessoa pode partilhar informação no youtube ou na Wikipédia). O'Reilly justificava esta iniciativa como se de uma 'inteligência colectiva' se tratasse, como refere o Jornal Porto Net (JPN).
Prima-se, portanto, por uma interactividade como nunca antes pensada, que favorece a ligação de milhares de pessoas sem barreiras geográficas ou temporais.



Estamos então perante uma nova Era de Informação, em que tudo o que precisamos se encontra à distância de um clique.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Online

Para ver é preciso ter Visão.